Vendado


Lembro da loucura se apoderar de mim, de sentir-me aprisionado e revolto,
de sugar o ar e gritar a plenos pulmões e ainda assim meu grito sair abafado

***
Lembro de um eu que não era ninguém,
e que ainda assim era tudo de mim

***
Lembro de estar perdido nas fendas da minha própria alma
e que ainda assim continuava a sentir

***
Que eu demais não me aproxime de dor assim novamente,
que eu de fato seja livre e me comporte como vento,
nem mais um passo...




Guilherme Gonçalves

Petrópolis 25/05/2010

Comentários

  1. Às vezes eu me perco em suas palavras, esse poema é simplesmente lindo...não me canso de ler e a cada vez que o faço eu me encanto mais....

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas