
Canto
Retomando as angustias movido pelos ecos do passado
Circulado por fios de memórias diversas
De formas imprecisas ora duras ora macias
Remonta o tempo
O espaço
O breve minuto da alegria e o eterno minuto do sofrimento
A contradição da mente que mente
que sob sua saia rendada
esconde a verdade trabalhada
A verdade verdadeira
Derradeira
Corriqueira
Que caminha
Num andar lânguido e esquivo por vezes confuso
naquela estrada de tijolos amarelos
Justo no cruzamento
onde o rio encontra o mar
Naquele lugar
Onde sempre imaginamos que a vida há de acabar
O haver de existir
De heis
Que há e haverá
Que há de findar
No seio, no colo, no pranto e no canto
Aquele canto da sereia
que te arrasta para as profundezas
e novamente te enche de incertezas
O canto que te prostra no canto
Sentado
Ora vencido , subjugado
O canto que te limita no pequeno espaço
no canto do quarto, sozinho e amargurado...
Guilherme Gonçalves
Rio de Janeiro 02/07/2008
Retomando as angustias movido pelos ecos do passado
Circulado por fios de memórias diversas
De formas imprecisas ora duras ora macias
Remonta o tempo
O espaço
O breve minuto da alegria e o eterno minuto do sofrimento
A contradição da mente que mente
que sob sua saia rendada
esconde a verdade trabalhada
A verdade verdadeira
Derradeira
Corriqueira
Que caminha
Num andar lânguido e esquivo por vezes confuso
naquela estrada de tijolos amarelos
Justo no cruzamento
onde o rio encontra o mar
Naquele lugar
Onde sempre imaginamos que a vida há de acabar
O haver de existir
De heis
Que há e haverá
Que há de findar
No seio, no colo, no pranto e no canto
Aquele canto da sereia
que te arrasta para as profundezas
e novamente te enche de incertezas
O canto que te prostra no canto
Sentado
Ora vencido , subjugado
O canto que te limita no pequeno espaço
no canto do quarto, sozinho e amargurado...
Guilherme Gonçalves
Rio de Janeiro 02/07/2008
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